Lúpus: como viver bem com a doença e melhorar sua qualidade de vida

Viver com lúpus é desafiador, mas com o tratamento correto, alimentação saudável, atividade física e apoio emocional, é possível levar uma vida ativa e equilibrada. Neste artigo, entenda como adotar hábitos que promovem bem-estar e controle da doença.

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que pode afetar diversos órgãos e sistemas do corpo. Apesar dos desafios que impõe, é possível levar uma vida plena e saudável com o lúpus, desde que se adote um conjunto de cuidados e hábitos que promovam o bem-estar físico e emocional. Adesão ao Tratamento: Pilar Fundamental O tratamento do lúpus é individualizado e pode incluir medicamentos imunossupressores, anti-inflamatórios e outros, dependendo da gravidade e dos órgãos afetados. A adesão rigorosa ao plano terapêutico prescrito pelo reumatologista é essencial para controlar a atividade da doença e prevenir complicações. Além disso, o acompanhamento regular com a equipe de saúde permite ajustes no tratamento conforme necessário, contribuindo para a estabilidade clínica do paciente. Qualidade de Vida: Um Objetivo Alcançável Com o controle adequado da doença, muitos pacientes com lúpus conseguem manter uma boa qualidade de vida. Isso inclui a possibilidade de trabalhar, estudar, praticar atividades físicas e desfrutar de momentos de lazer. A chave está em conhecer os próprios limites, respeitar os sinais do corpo e manter uma comunicação aberta com os profissionais de saúde para adaptar as atividades diárias conforme a condição de saúde. Alimentação Saudável: Combustível para o Bem-Estar Uma dieta equilibrada desempenha um papel importante no manejo do lúpus. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais, podem ajudar a combater a inflamação. A ingestão adequada de ômega-3, presente em peixes como salmão e sardinha, também pode ser benéfica. Evitar alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares, contribui para a saúde geral e pode reduzir o risco de complicações associadas à doença. Atividade Física: Movimento com Moderação A prática regular de exercícios físicos leves a moderados pode melhorar a resistência, fortalecer os músculos e aliviar a fadiga comum em pacientes com lúpus. Atividades como caminhadas, natação e yoga são geralmente recomendadas. É importante iniciar os exercícios de forma gradual e sob orientação profissional, respeitando os limites do corpo e evitando esforços excessivos que possam desencadear crises. Equilíbrio Emocional: Cuidando da Mente O lúpus pode impactar significativamente o estado emocional do paciente, levando a sentimentos de ansiedade, depressão e estresse. O suporte psicológico, seja por meio de terapia individual ou grupos de apoio, pode ser fundamental para lidar com os aspectos emocionais da doença. Técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, também podem ajudar a manter o equilíbrio emocional e melhorar a qualidade de vida. Viver com lúpus requer uma abordagem abrangente que inclua tratamento médico adequado, hábitos de vida saudáveis e suporte emocional. Com o comprometimento do paciente e o apoio de uma equipe de saúde multidisciplinar, é possível controlar a doença e levar uma vida ativa e satisfatória.

Doenças reumáticas: o que são e quais os primeiros passos para tratamento.

As doenças reumáticas são popularmente chamadas de reumatismo, e é muito possível que você já tenha ouvido falar delas. Normalmente associadas a pessoas mais velhas – o que vamos desmistificar ao longo desse texto -, trata-se de um conjunto de enfermidades que atuam sob o sistema músculo-esquelético. É muito comum se falar em “dores nas juntas” devido à ação sob as articulações, mas, para entender melhor o que isso significa, continue a leitura desse texto. O que são doenças reumáticas? As doenças que conhecemos como reumatismo são um conjunto de mais de 100 enfermidades que afetam, principalmente, as articulações, mas também podem agir sobre os sistemas gastrointestinal, respiratório e a pele. Podendo ter várias causas e afetar qualquer pessoa, as doenças mais comuns desse grupo são a artrite e artrose, normalmente associadas a pessoas de maior idade e que afetam cartilagens e articulações, provocando dor, deformidade e limitação dos movimentos. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 12 milhões de pessoas possuem algum tipo de doença reumática, e, além das que já citamos, é muito comum encontrarmos pacientes diagnosticados com artrite reumatoide, espondilite, lúpus, gota, osteoporose, tendinites, bursites e fibromialgia. As doenças reumáticas são exclusivas de adultos? Ao contrário do que se pensa, as doenças reumáticas não são exclusividade dos adultos, e, quando diagnosticadas precocemente, podem deixar de evoluir. Quando não tratadas, elas podem, inclusive, gerar dano e limitação permanentes, comprometendo o futuro do pequeno paciente. As principais doenças reumáticas da infância são febre reumática, artrite idiopática juvenil e síndrome da amplificação dolorosa (dor em membros recorrente). Os avanços científicos na área da reumatologia pediátrica mostram que tanto a base imunogenética quanto a evolução e tratamento das doenças reumáticas na infância e adolescência são diferentes dos adultos. Por reagir de forma diferente às medicações e estar propensa a certas complicações, a criança precisa, além de apoio psicológico, de uma equipe que esteja familiarizada com essas particularidades e treinada para melhor atender essas demandas. Como tratar as doenças reumáticas? É muito comum se confundir a dor das doenças reumáticas com outras, ocasionadas por mau jeito ou esforço repetitivo, por exemplo. Por isso, é muito importante que o médico avalie a história clínica do paciente para poder determinar se a queixa foi ocasionada por uma dor mecânica ou por uma doença inflamatória. Alguns dos principais sinais de reumatismo são: Se antes o tratamento de doenças reumáticas envolviam apenas anti-inflamatórios ou cortisona, hoje ele é realizado com medicamentos modificadores da doença e se necessário imunobiológicos. Trata-se de moduladores da inflamação, que são drogas que inibem a produção de citocinas pelos linfócitos – as células mais diretamente envolvidas no processo inflamatório. Eles diminuem a resposta imunológica, e, por consequência, a inflamação. É importante que, se um ou mais dos sintomas citados acima forem observados, o paciente procure um médico reumatologista. Quanto antes o problema for diagnosticado, melhores serão as condições de tratamento e controle da doença reumática. Como nossas clínicas podem ajudar o paciente? Cuidado pode significar muita coisa. Mas, para nós, ele significa o nosso cuidado com cada paciente: excelente, responsável, e, acima de tudo, humano. Temos orgulho em sermos referência em Centros de Infusão especializado em tratamento de doenças reumáticas no Brasil. Em todas as etapas, desde o atendimento até o tratamento, nossa equipe tem um objetivo prioritário: o máximo de cuidado ao paciente. Nosso objetivo é proporcionar um ambiente adequado para o tratamento. Além de atender cada paciente de maneira humanizada, queremos também acolher, escutar e informar, orientando, por exemplo, quanto ao transporte e acondicionamento de medicações termolábeis. Nas clínicas da ImunoBR, a relação com os médicos é a mais próxima possível para garantir o melhor tratamento ao paciente. Após a primeira infusão ou algum evento inesperado, o profissional responsável recebe um relatório digital para que ele possa acompanhar tudo de perto. Esse é o nosso compromisso: máximo cuidado em todas as etapas.

Conheça a tríade do tratamento autoimune

Já é muito reconhecida a importância de uma boa alimentação para a prevenção e o tratamento de doenças crônicas, como cardiovasculares, gastrointestinais, diabetes, entre outras. Porém, a nutrição pode desempenhar um papel maior se aliada a exercícios físicos e cuidados com a saúde mental. Essa tríade é a receita de autocuidado ideal que o paciente com doença autoimune precisa cultivar. Além do tratamento medicamentoso, a abordagem multidisciplinar garante um cuidado integral. Para o paciente com doença autoimune, esse cuidado faz toda a diferença, principalmente na alimentação, pois os hábitos alimentares modulam o funcionamento da imunidade, que também modera o risco de problemas de saúde mental, como a depressão. Combinação Harmoniosa Ter uma vida saudável é o desejo de todo mundo, e é possível alcançar esse estilo de vida combinando três elementos: exercícios físicos, alimentação e controle do estresse. Essa combinação harmoniosa é a garantia de qualidade de vida, saúde e bem-estar. É importante destacar a importância da regularidade dessas atividades e hábitos que serão realizadas, assim como do acompanhamento periódico com o especialista de cada área para avaliar a evolução do quadro clínico. Nutrição consciente – Ao optar por alimentos naturais, ricos em nutrientes, damos ao corpo ferramentas para combater a inflamação e fortalecer o sistema imunológico. Lembre-se: cores no prato são sinais de diversidade de nutrientes! Atividade física – O corpo humano foi projetado para se mover. Encontrar uma atividade física que você ame não só melhora a força e a flexibilidade, mas também melhora o humor, e pode reduzir o estresse, que desencadeia ou piora os sintomas das doenças autoimunes. Dance, caminhe, nade! O importante é se mover. Saúde mental – O estresse crônico pode desencadear e piorar os sintomas das doenças autoimunes. Por isso é importante reservar um tempo para você todos os dias, esse momento de autocuidado faz você se conectar com sua essência, enxergar as suas necessidades e anseios. Faz bem para todos Os benefícios que essa tríade proporciona são inúmeros, e não apenas para quem tem doença autoimune. Sem uma alimentação adequada, o devido descanso e as atividades físicas, o corpo começa a apresentar sinais de cansaço intenso, redução da força muscular, dores articulares, sobrepeso e prejuízos à saúde mental. O corpo humano é como se fosse uma máquina, quem nunca ouviu essa comparação? E é exatamente assim que devemos enxergar o corpo, como uma máquina que precisa de cuidados constantes e que se não tiver pode apresentar exaustão. Seu estilo de vida é o seu tratamento O seu estilo de vida define como será o seu tratamento, por isso cuide do seu corpo e da sua mente para criar um ambiente propício para se curar e se fortalecer. A adoção de um estilo de vida que priorize o cuidado do corpo e da mente ainda na juventude é a escolha ideal para quem deseja ter saúde. Hábitos que parecem pouco nocivos hoje, futuramente terão um impacto muito grande na saúde. É preciso cultivar novos hábitos! Hábitos simples que podem ser adotados hoje Estar saudável envolve o completo bem-estar físico, mental, psicológico e social. E para alcançar e manter esse cuidado você pode contar com as clínicas da ImunoBR e nossos especialistas.

A alimentação interfere nas doenças autoimunes?

A maioria dos pacientes com doenças autoimunes não sabe da importância da alimentação para a melhora dos sintomas. Tudo o que comemos interfere diretamente no sistema imunológico. Por isso, pessoas com alteração nesse mecanismo de defesa devem ficar mais atentos na hora das escolhas. Impactos da má alimentação Nosso sistema imunológico é o principal responsável por nos defender de invasores. As pessoas que possuem alguma deficiência nesse sistema ficam mais desprotegidas de parasitas, vírus e bactérias. Dietas muito rigorosas e maus hábitos alimentares (alimentos processados, industrializados, ricos em açúcar e gordura) afetam as células de defesa, diminuindo ainda mais a imunidade. A obesidade e o sobrepeso são condições que deixam o organismo em constante inflamação. Além disso, a grande ingestão de gordura e o excesso de peso causam um acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática), prejudicando as funções desse órgão vital. Alimentos que não podem faltar na dieta! A conquista do cardápio perfeito não é impossível. Alimentos comuns e de baixo custo podem auxiliar na melhora do sistema imunológico, com pouco tempo de dedicação na produção de refeições produtivas o resultado pode ser grande. O consumo do ovo é extremamente importante, pois ele é rico em vitamina D e cálcio, essenciais no fortalecimento dos ossos e das células de defesa do corpo. A deficiência da vitamina D está relacionada à baixa imunidade e predisposição a infecções. As fibras presentes em verduras e vegetais e os iogurtes com lactobacilos vivos também ajudam nosso sistema de defesa. Eles promovem o equilíbrio da flora intestinal, fornecem muitas vitaminas e minerais, ajudando ainda na produção de hormônios e enzimas. As frutas cítricas são riquíssimas em vitamina C, que é importante para a formação de colágeno na pele, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos, além de atuar no combate às infecções. Se encontra essa substância em alta quantidade na acerola, limão, laranja, mamão, manga, morango e cenoura. Lúpus e a alimentação Um exemplo de doença autoimune na qual a alimentação afeta diretamente é o Lúpus (LES). Ela é uma condição na qual as células de defesa atacam os tecidos saudáveis do próprio corpo, por engano. Problemas hormonais, genéticos e o tabagismo são os fatores mais comuns que causam essa doença. Alguns sintomas são: manchas na pele, sensibilidade ao sol, queda de cabelo, aftas, fadiga, febre, dor e inchaço nas articulações. Em alguns casos também pode haver inflamação dos rins e coração. Uma alimentação saudável auxilia na amenização dos sintomas. Manter o colesterol e a glicose dentro dos valores normais para evitar complicações cardiovasculares também é fundamental para o paciente com LES. Como nossas clínicas podem ajudar com doenças autoimunes? Nossos pacientes possuem um acompanhamento médico cuidadoso durante todo o tratamento. No caso das doenças autoimunes é instruído a respeito de quais alimentos consumir para auxiliar no tratamento. Nós buscamos adaptar a alimentação saudável na rotina do paciente, fazendo com que não seja uma obrigação e sim algo natural que só possui benefícios. Se você sofre ou conhece alguém que possui alguma doença autoimune entre em contato conosco e marque uma consulta.

Quando procurar um pneumologista

Muitas pessoas pensam que somente em casos de pneumonia que se deve procurar um pneumologista, mas se enganam, a atuação desse especialista vai muito além. A especialidade médica é responsável pelo tratamento de todos os tipos de doenças respiratórias e pulmonares. Acompanhe esse artigo para saber quando procurar um pneumologista. Saiba quais são as principais doenças tratadas e conheça os sintomas que não podem ser ignorados. O pneumologista é o especialista capacitado para diagnosticar e tratar as doenças pulmonares, identificar qualquer anomalia no órgão e orientar o paciente sobre os cuidados preventivos. Sua atuação é de suma importância, uma vez que essas doenças podem ter sua evolução desacelerada, evitando complicações e aumentando a estimativa de vida do paciente. E quando devo me preocupar? A consulta ao pneumologista deve ser realizada com regularidade, pois a prevenção é a melhor forma para evitar doenças pulmonares. Então inclua no seu check-up periódico a ida neste especialista, que poderá pedir exames preventivos para detectar possíveis anomalias precocemente. Mas se você tem histórico de problemas pulmonares crônicos, como bronquite ou asma, deve redobrar o cuidado e procurar o pneumologista frequentemente. Procure também o especialista se apresentar alguns destes sinais de problemas respiratórios: Doenças tratadas pelo pneumologista As doenças pulmonares matam milhões de pessoas anualmente, por isso, a importância de consultar o pneumologista. Algumas das principais doenças que envolvem os pulmões, são: Pneumonia Infecção causada por vírus ou bactéria que atinge diretamente os pulmões. É preciso procurar urgente o médico, pois pode ser irremediável para algumas pessoas. Os sintomas incluem tosse com catarro, febre e dificuldade para respirar. Tuberculose Doença causada por bactérias que atingem principalmente os pulmões. É infecciosa e transmissível. Alguns sintomas comuns são: tosse, febre, suor. O tratamento é simples e eficaz, mas deve ser seguido à risca, sem abandono. Bronquite Inflamação das vias respiratórias e dos brônquios, pode ser causada por vírus, bactérias e até pelo cigarro. Os sintomas incluem tosse com muco, chiado no peito, falta de ar e sensação de peito carregado. Asma Inflamação pulmonar que causa dificuldade para respirar, falta de ar, sensação de aperto no peito, chiado e tosse. Requer tratamento constante para dar ao paciente uma boa qualidade de vida. Câncer de pulmão O câncer de pulmão caracteriza-se pela presença de tumores no órgão, mais comum em pessoas que fumam ou fumaram. Os sintomas mais comuns são tosse com sangue, sibilo, dor no peito e perda de peso. Enfisema pulmonar Doença degenerativa, geralmente causada pela exposição prolongada ao cigarro e outras toxinas no ar. Os sintomas incluem falta de ar severa, tosse e produção excessiva de muco. Embolia pulmonar Entupimento/bloqueio de uma artéria do pulmão devido a um coágulo sanguíneo. Os principais sintomas são tosse, falta de ar e dores no peito. Alguns casos que precisam de atendimento imediato Todos os sintomas precisam de atenção, mas alguns casos precisam de atendimento imediato do pneumologista. Como tosse acompanhada por sangue ou até mesmo uma embolia pulmonar. Nessas situações, uma assistência rápida e efetiva pode salvar a vida do paciente. Tratamentos para as doenças pulmonares Existem tratamentos modernos e avançados paras as doenças pulmonares pode envolver desde o uso de medicamentos até a realização de procedimentos cirúrgicos, de fisioterapia respiratória e de outros tipos de tratamento, conforme as necessidades do paciente. Agora que você já sabe a importância de procurar um pneumologista e o perigo das doenças pulmonares, não hesite em marcar uma consulta médica. Ao perceber os primeiros sinais e sintomas em você ou em algum familiar, procure a ajuda de um médico e dê a atenção que o seu corpo merece. Se você precisa de mais cuidados, agende a sua consulta em uma de nossas clínicas.